Os movimentos de Fusões & Aquisições (F&A) tem se intensificado substancialmente nos últimos anos. Em 2019 os investimentos estrangeiros no Brasil cresceram 25%, ultrapassando US$ 75 bilhões, contra US$ 60 bilhões em 2018. Segundo a PwC e KPMG o mercado de F&A em 2020 será promissor e com projeções ainda melhores.
Neste momento, o fator cambial, bastante favorável para os investidores de fora, mais o valor depreciado dos nossos ativos, depois de um longo período de recessão, tornam o ambiente muito atrativo para Fusões & Aquisições (F&A) e deve se intensificar ainda mais com uma possível melhora no posicionamento do Brasil pelas agencias de classificação de risco, prevista para os próximos períodos.
A aprovação de algumas reformas, como a Reforma da Previdência, do MP da Liberdade Econômica e a possibilidade de avanço da reforma administrativa, assim como as privatizações anunciadas pelo ministério da Economia, são ajustes que reforçam a confiança do investidor estrangeiro e atraem cada vez mais recursos.
De acordo com Renato Boranga, responsável pela área de F&A do Banco Santander, os setores de consumo e varejo voltarão a ficar mais atraentes. Segundo ele “Nos últimos meses, vimos muitas empresas se capitalizando no mercado de capitais e elas podem acelerar esse movimento de consolidação.”
Além disso, os setor de construção civil e mercado imobiliário também despontam com boas perspectivas de crescimento.
É importante lembrar que esses movimentos de F&A não são exclusividade apenas de grandes empresas. Cada vez mais os investidores tem buscado oportunidades também entre as Pequenas e Médias Empresas (PME´s), no chamado Low Middle-Market, sobretudo em alguns setores com forte tendências de consolidação e crescimento nos próximos anos.
Antes de F&A o empresário precisa fazer a lição de casa
Nesse contexto, é preciso estar preparado e contar com uma consultoria especializada para iniciar um processo de F&A.
Conforme relatado anteriormente, as PMEs estão na mira de investidores que buscam adquirir empresas no Brasil. Por este motivo, é importante que o empresário faça a lição de casa e busque colocar a empresa em ordem antes mesmo de ir para o mercado.
Apesar da complexidade e do desafio, para que o processo de F&A apresente resultados satisfatórios é necessário que o empresário, seja ele comprador ou vendedor, se prepare e tenha em mãos o Valuation (avaliação da empresa) e diversas outras análises, como por exemplo: contingências civis, trabalhistas, tributárias, regulatórias, previdenciárias, bem como as projeções de eventuais contingências.
Fazer a preparação da empresa para a venda não é relevante apenas para a precificação mais ajustada, é também um trabalho que envolve traçar uma estratégia para o futuro da empresa, seja realizando ou não a venda da empresa.
Para George Bonfim “O empresário tem que saber que tipo de investidor ele quer. Se deseja apenas um fundo de investimento para crescer e se manter na gestão ou busca um parceiro estratégico para desenvolver o negócio no Brasil. Se está pensando em sair do negócio e como quer fazer a passagem desse bastão. Entender onde a empresa está e saber o que ela quer para o negócio é crucial para uma operação bem-sucedida.” Nesse sentido a recomendação é se antecipar e mais importante, fazer os devidos ajustes a fim de maximizar as chances de fechar negócio.
Operações de F&A são normalmente complexas e não ocorrem em 30 ou 60 dias. Em muitos casos a empresa precisa passar por um estágio de saneamento preparatório, de pré-due diligence, para antecipar possíveis problemas que seriam encontrados num estágio mais avançado da negociação, com compromisso vinculantes já assinados pelas partes e que poderiam gerar desgastes ou frustrações.
Se você é empresário e está pensando em aproveitar as oportunidades trazidas por essa nova onda de Fusões & Aquisições, entre em contato com a Rumo Negócios, com escritórios em SP, PR e SC e profissionais capacitados para assessorá-lo em cada etapa do processo, maximizando suas chances de sucesso.
fontes: Segs.com.br e Terra.com.br
